Mulheres Mobilizadas

Envie agora sua mensagem pela reabertura da Casa da Mulher de Manguinhos!

Quem você vai pressionar? (1 alvos)

tila Nunesatila.alexandre@gmail.com

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Prezado secretário Átila Nunes,
Sabemos que o senhor está há pouco tempo no cargo de Secretário de Assistência à Mulher e ao Idoso e que, neste último mês, tivemos grandes avanços para as mulheres fluminenses vítimas de violência com a reabertura do CEAM Queimados, por exemplo.  No entanto, os números da violência contra a mulher no nosso estado são assustadores: só em 2015 foram feitas 147.407 denúncias, por exemplo. É por isso que estamos muito preocupadas com a situação da Casa da Mulher de Manguinhos, fechada no início de 2016 após uma série de depredações, e que realizava mais de 1 mil atendimentos anuais. Além de atender mulheres vítimas de violência, a Casa prestava assistência àquelas desempregadas - uma realidade cruel no atual contexto de crise fluminense e que atinge, sobretudo, as mulheres pobres, como as que vivem na região.

Manguinhos é uma das regiões com menores Índices de Desenvolvimento Humano da cidade do Rio de Janeiro. Por isso, privar essas mulheres, que já vivem em um contexto de extrema vulnerabilidade social, de atendimento integrado, especializado e humanizado é uma forma de violentá-las pela segunda vez.

Sabemos que os custos de manutenção da Casa é irrisório, mesmo no contexto de crise do estado, e que as mulheres da região já estão há mais de 1 ano na luta pela reabertura do espaço. Apesar de termos pressionado o Secretário Pedro Fernandes, antigo responsável por essa questão, pela reabertura de todos os centros do estado que atendem mulheres vítimas de violência, nenhum pronunciamento oficial foi feito à respeito da Casa da Mulher de Manguinhos.

Por isso, viemos através deste email demandar a reabertura imediata da Casa da Mulher de Manguinhos, um equipamento tão importante para as cidadãs fluminenses.. Estamos ao lado de tantas mulheres vítimas de violência que precisam de atendimento adequado e hoje se vêem ignoradas pelo poder público.

Atenciosamente,
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Caso você seja o alvo dessa mobilização e queira responder publicamente, envie um email para contato@meurio.org.br

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Depois de 1 ano sucateados, os centros integrados e especializados que atendem mulheres vítimas de violência finalmente estão caminhando para seu pleno funcionamento! Graças às quase 2 mil pessoas que pressionaram o secretário Pedro Fernandes, o CIAM Queimados foi reaberto e o CEAM Baixada conta com uma equipe mínima para atendimento, assim como o CIAM Márcia Lyra. 

Apesar disso, a Casa da Mulher de Manguinhos, que atende mais de 1 mil mulheres por ano, continua fechada desde 2016 e não há nenhuma previsão de que seja reaberta. Depois de uma série de depredações, as mulheres de Manguinhos e de bairros adjacentes, uma das regiões mais pobres e violentas da cidade, continuam sem amparo nenhum do estado. 

Além de atendimento humanizado e especializado às vítimas de violência, a Casa também ajudava mulheres desempregadas com cursos profissionalizantes e encaminhamento pro mercado de trabalho - fundamental em tempos de crise do estado, que afeta sobretudo as mulheres mais pobres. 

Agora, precisamos focar nossa pressão em Átila Nunes, que assumiu a recém-criada Secretaria de Assistência ao Idoso e à Mulher. Neste mês, as mulheres de Manguinhos já fizeram um mutirão no espaço, mostrando que ele precisa ser reaberto. Vamos mostrar ao secretário que estamos com elas e que queremos a abertura imediata da Casa da Mulher de Manguinhos!

Envie agora seu email ao secretário!

Por que o Meu Rio entrou nessa? 
O Meu Rio sempre esteve ao lado das mulheres na luta pelo fim da violência contra a mulher. Em 2016, realizamos o Circuito de Mulheres Mobilizadas, que ocupou todos os cantos do Rio com atividades e ações promovidas por mulheres durante o mês de março.

Em maio, inauguramos o Mapa do  Acolhimento. Agora, sabemos que precisamos nos posicionar também pela manutenção dos serviços e políticas para mulheres do estado para garantir um Rio de Janeiro mais seguro e menos desigual para as mulheres fluminenses.